terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Quando soarem as 12 badaladas vão saltar milhões de rolhas de cortiça nacionais

As rolhas de champanhe representam 19% do total exportado. França, EUA e Itália são os principais mercados.
 
Milhões de rolhas de cortiça portuguesas vão saltar das garrafas de champanhe um pouco por todo o mundo quando soarem esta madrugada as 12 baladas. Grande parte da produção do território português tem como destino o mercado externo e só as rolhas de champanhe representam 19% do total das rolhas exportadas, o equivalente a 109 milhões de euros.

O mercado francês lidera o consumo de rolhas de champanhe (27 milhões de euros) e em segundo lugar surge a Itália (22 milhões de euros). "Estas épocas festivas representam noites emblemáticas para a cortiça. A cortiça está muito ligada a celebrações e, como é natural, na noite da passagem de ano vão saltar das garrafas milhões de rolhas de cortiça portuguesas", refere ao i o presidente da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), João Rui Ferreira.

Mas não é só deste segmento que vive o sector. Portugal é o líder mundial no que diz respeito às exportações de cortiça, com esta indústria nacional a pesar quase 65% do total. Segundo os últimos dados disponibilizados pela associação, Portugal exportou 845 milhões de euros no ano passado. Para este ano, a APCOR prevê um ano de estabilização. "Julgamos que vamos assistir a um crescimento moderado, na ordem de 0,5% a 1%, o que reflecte o nível de mundial de produção de vinhos, que foi baixo em 2012", refere João Rui Ferreira.

O responsável admite que o sector "está pouco ou nada exposto ao mercado interno", já que exporta mais de 95% da sua produção e, como tal, "a crise nacional não teve um efeito muito visível no negócio".

40 milhões de rolhas por dia A Europa é o principal destino das exportações de cortiça, absorvendo 54% do total. França lidera o ranking (19,5%), seguida pelos Estados Unidos (16,4%), por Espanha (10,7%), Itália (9,6%) e Alemanha (9,3%).

O principal sector de destino dos produtos de cortiça é a indústria vinícola, que absorve 68,4% do que é produzido, seguido pela construção (31%). As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas com um peso na ordem dos 68%, correspondente a 578 milhões de euros. A França é o principal país consumidor de rolhas naturais (99 milhões de euros), seguido pelos Estados Unidos (73 milhões de euros).

O sector conta actualmente com 600 empresas, que produzem 40 milhões de rolhas de cortiça por dia (35 milhões são produzidos no Norte do país) e empregam cerca de 8 mil trabalhadores. Portugal lidera a produção mundial de cortiça, concentrando 34% da área mundial do montado de sobro, o correspondente a uma área de 736 mil hectares e 23% da floresta nacional. Só o Alentejo detém 84% do total nacional.

"Guerra" ao plástico Conquistar mercados aos vedantes de plástico continua a ser um dos objectivos da associação. "É uma batalha que está longe de está ganha. Apesar de sentirmos alguns sinais de recuperação, já que cortiça tem vindo a reconquistar quota de mercado aos seus concorrentes, temos a noção de que ainda há muito a recuperar", diz João Rui Ferreira, admitindo, no entanto, que "algumas caves que usavam plástico e cápsulas de alumínio regressaram à cortiça".

A ideia, de acordo com o responsável, é mostrar que a rolha de cortiça pode ser associada a todo o tipo de vinhos e que os problemas técnicos que se verificaram em 2000 - e que ficaram conhecidos como o "gosto a rolha" - já foram ultrapassados. E isso, segundo o mesmo, é visível nas preferências dos consumidores, já que 90% revelam que prefere este vedante.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Exportações aumentam 5,8% e importações 3,6% no 3.º trimestre

As exportações portuguesas aumentaram 5,8% e as importações subiram 3,6% no terceiro trimestre, face ao mesmo período de 2012, tendo o défice da balança comercial recuado 137,3 milhões de euros, divulgou, esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística.

Segundo os dados do comércio internacional (total do comércio intra e extra-União Europeia) de bens do Instituto Nacional de Estatística (INE), esta evolução traduziu-se num aumento da taxa de cobertura de 1,6 pontos percentuais (p.p.), para 81,3%, no terceiro trimestre.
 
No conjunto dos três primeiros trimestres de 2013, e relativamente ao mesmo período do ano anterior, as exportações aumentaram 4,0% e as importações registaram uma variação nula, determinando uma taxa de cobertura de 84,1%.

Já considerando apenas o mês de setembro deste ano, e face ao mês homólogo de 2012, as exportações de bens aumentaram 9,8% e as importações de bens 3,7% (respetivamente -0,5% e -3,8% em agosto de 2013).

De acordo com o INE, o aumento das exportações em setembro foi "devido à evolução quer do comércio intra-UE quer do extra-UE" e refletiu acréscimos na quase totalidade dos grupos de produtos, com destaque para os combustíveis minerais.

Quanto às importações, aumentaram 3,7% face a setembro de 2012, pois o acréscimo no comércio intra-UE (em quase todos os grupos de produtos, mas sobretudo nos veículos e outro material de transporte, metais comuns e produtos químicos) "mais que compensou" a redução do comércio extra-UE (fundamentalmente dos combustíveis minerais).

Analisando as variações mensais, em setembro as exportações aumentaram 18,7% face a agosto, em resultado principalmente da evolução do comércio intra-UE e as importações aumentaram 14,4%.

Segundo nota o INE, "no mês de setembro o comércio internacional regista tradicionalmente acréscimos face ao mês anterior, devido à paragem de laboração de algumas empresas no período de férias (agosto)".

Considerando apenas o comércio intra-UE, no terceiro trimestre as exportações aumentaram 6,0% e as importações 6,1%, face ao período homólogo de 2012, a que corresponde um défice de 2.019,7 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 80,0%.

Em setembro, as exportações aumentaram 6,8% face ao mesmo mês de 2012, enquanto as importações aumentaram 6,3%.

Em relação ao mês anterior, as exportações aumentaram 25,7% em setembro de 2013 e as importações aumentaram 20,6%.

No que respeita ao comércio extra-UE, no terceiro trimestre e face ao período homólogo de 2012, as exportações aumentaram 5,4% e as importações diminuíram 1,9%, a que correspondeu um défice de 644 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 84,6%.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 6,0% e as importações diminuíram 4,0%, face ao período homólogo.

O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 1.219,2 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 170,3%.

Considerando apenas o mês de setembro, as exportações para os países terceiros aumentaram 17,6% face a setembro de 2012 e as importações diminuíram 2,2%, tendo evoluído 4,8% e 1,3%, respetivamente, face a agosto.

Numa análise por grandes categorias económicas, no terceiro trimestre destacam-se os acréscimos homólogos nas exportações de combustíveis e lubrificantes (+29,7%), bens de consumo (+7,1%) e máquinas e outros bens de capital e seus acessórios (+5,8%).

No mesmo período, salientam-se os aumentos nas importações de produtos alimentares e bebidas (+5,3%), combustíveis e lubrificantes (+4,6%) e máquinas, outros bens de capital e seus acessórios (+4,5%).

Número recorde de empresas portuguesas levam o vinho esta semana a Xangai

Um número recorde de cerca de 70 empresas portuguesas vinícolas e alimentares participa numa grande feira internacional do setor em Xangai, a partir da próxima quarta-feira, ao lado de mais de mil expositores de dezenas de países.

É a maior participação portuguesa na "Food and Hospitality China" (FHC China), certame que vai já na 17ª edição, e parece confirmar o crescente interesse das empresas de Portugal pelo maior mercado do mundo.

Nos últimos quatro anos, as exportações de vinhos portugueses para a China triplicaram, somando 8,494 milhões de euros no primeiro semestre de 2013. Se a tendência se mantiver, no final deste ano, o volume total deverá atingir cerca 17 milhões de euros, contra apenas 8,5 milhões em 2010.

A participação recorde de empresas portuguesas na "FHC China 2013" coincide com o anunciado empenho do governo chinês de converter o consumo interno no novo motor do crescimento económico do país e aumentar as importações, aproveitando a acentuada valorização do yuan face ao euro e ao dólar norte-americano.

Segunda economia mundial, logo a seguir aos Estados Unidos, a China continua a crescer acima dos 7,5% ao ano e possui as maiores reservas cambiais do planeta, estimadas, em setembro passado, em 3,66 biliões de dólares (2,65 biliões de euros).
A "FHC China 2013" decorre até à próxima sexta-feira.

Na edição do ano passado, que reuniu 1.500 expositores de 70 países e regiões, o certame atraiu cerca de 30.000 profissionais do setor.

VINHOS DE LISBOA são os mais consumidos na Noruega

Os noruegueses procuram, cada vez mais, os vinhos portugueses e a prova disso é o 8º lugar alcançado por Portugal no ranking de países exportadores para aquele mercado, resultados que têm vindo a aumentar de ano para ano e que, em 2012, registaram um valor de cerca de 2 milhões e 300 mil litros comercializados.
Segundo dados da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), os vinhos desta região são os que mais têm contribuído para colocar Portugal no ranking dos grandes exportadores para a Noruega.

“Em 2012, ano de algum crescimento, 61 por cento do total de vinhos portugueses exportados para a Noruega foram da Região de Lisboa, que, ao todo, comercializou mais de 1 milhão e 400 mil litros”, afirma Vasco d’Avillez, presidente da CVR Lisboa.

O consumo de vinhos portugueses na Noruega tem crescido, sobretudo, no segmento de brancos, onde se registou um aumento de 17,3 por cento nos primeiros 6 meses de 2013 face ao período homólogo anterior.

“As exportações dos Vinhos de Lisboa acompanham esta tendência de crescimento dos vinhos portugueses, com um grande aumento no consumo dos vinhos brancos, mas a nossa grande base de negócio continua a ser o vinho tinto”, mantendo uma presença que vem dos anos 50, quando ambos os países pertenciam à EFTA, explica o responsável.

O perfil do consumidor norueguês justifica esta tendência nos hábitos de consumo, uma vez que prefere bebidas com um menor teor alcoólico.

“O consumidor norueguês é cada vez mais cuidadoso com o teor alcoólico do vinho e esse perfil permite-nos prever algumas tendências de consumo. É esperado que, no médio e longo prazo, as vendas de vinho tinto baixem alguma coisa e que as vendas de brancos, sobretudo, e depois de rosés e espumantes aumentem”, refere Vasco d’Avillez.

Esta tendência pode ser mais um fator de sucesso para os Vinhos de Lisboa, uma vez que é uma das duas únicas regiões portuguesas que produz vinho leve, um vinho que tem um teor alcoólico baixo, entre 9 e 10ºgraus.

O vinho português mais vendido da Noruega é, também ele, da região de Lisboa, sendo que o Vidigal Reserva 2010, vinho tinto, ocupa o 15º lugar no ranking dos 20 vinhos de garrafa best-sellers neste mercado.

Uma vez que os vinhos da região de Lisboa são os que mais contribuem para os resultados das exportações, conseguidas pelos vinhos portugueses na Noruega, a CVR Lisboa vai receber entre hoje, segunda-feira, dia 11 de novembro, e a próxima sexta-feira, dia 15, a equipa de compradores de vinho do monopólio da Noruega que estão interessados em aumentar o volume de importação destes vinhos no seu mercado.

Durante os 5 dias da visita são 9 os produtores da CVR Lisboa que os Compradores do Monopólio identificaram para serem visitados.

No dia 14, quinta-feira, será feita por estes técnicos uma Prova de cerca de 100 vinhos de mais de 20 produtores da Região Lisboa, com a qual se encerra a visita.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vinhos de Lisboa vencem troféus de melhor produtor português na China

‘CHINA WINE & SPIRIT AWARDS’ - DOS 4 TROFÉUS ENTREGUES A VINHOS PORTUGUESES 2 SÃO DA REGIÃO DE LISBOA
A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) viu um dos seus produtores ser galardoado com o troféu de melhor produtor de vinho português no ‘China Wine & Spirit Awards’, que tornou agora públicos os resultados do concurso que se realizou entre 9 e 11 de Setembro.
A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) viu um dos seus produtores ser galardoado com o troféu de melhor produtor de vinho português no ‘China Wine & Spirit Awards’, que tornou agora públicos os resultados do concurso que se realizou entre 9 e 11 de setembro.

 Dos 4 troféus entregues aos vinhos portugueses no concurso, 2 pertencem à região de Lisboa, que, para além de trazer para Portugal o reconhecimento da DFJ – Vinhos, SA como melhor produtor de vinho português, venceu, ainda, o troféu vinhos de Lisboa, graças ao agente económico Parras Vinhos – Produção e Distribuição Unipessoal, Lda.

 A DFJ – Vinhos, SA venceu o troféu de melhor produtor português com o ‘Portada’, vinho tinto 2010 regional Lisboa e o Parras Vinhos foi distinguido com o troféu Vinhos de Lisboa com o Mula Velha, vinho tinto 2011 regional Lisboa.

 Das 30 distinções da CVR Lisboa, 2 dizem respeito a troféus, 7 medalhas de duplo ouro, 7 de ouro, 11 de prata e 3 de bronze.
 O ‘China Wine & Spirit Awards’ contou com a presença de vinhos provenientes de mais de 35 países que foram avaliados por um painel composto por mais de 100 jurados, entre eles compradores de vinho, importadores, distribuidores, retalhistas e sommeliers.

Os vinhos portugueses foram reconhecidos com 4 troféus, 16 medalhas de duplo ouro, 39 de ouro, 34 de prata e 12 de bronze.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vinhos da Península de Setúbal causam sensação no mercado chinês

Exportações extracomunitárias da Península de Setúbal
Decanter Asia Wine Awards’13: Península de Setúbal é a região portuguesa mais premiada em Hong Kong.
Os resultados divulgados do concurso Decanter Asia Wine Awards 2013 elevam a Península de Setúbal ao topo das regiões portuguesas mais medalhadas, conquistando 21 das 74 medalhas atribuídas a Portugal. Estes resultados evidenciam a adequação dos vinhos da região ao mercado chinês, confirmando o excelente desempenho da Península de Setúbal neste país, que é já o 5.º destino mais importante das exportações extracomunitárias do vinho da Região.

Das 21 medalhas alcançadas, 5 são de Prata, 12 de Bronze e 4 Commended. “Este é mais um assinalável resultado num prestigiado concurso, que confirma o extraordinário desempenho dos vinhos produzidos nesta Região, no que se refere às exportações, em especial para os mercados extracomunitários, que consomem já 22% do total de vinho com DO/IG produzido na Região – Vinho Regional Península de Setúbal, Vinho de Palmela e Moscatel de Setúbal. Este resultado é também mais um bom augúrio para 2014, que será mais um ano de investimento direcionado para os mercados externos”, refere Henrique Soares, Presidente de Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal certificou em 2012 um total de 24 milhões de litros de vinho, direccionando 5,3 milhões (22% do total certificado) para o mercado de países terceiros. A China assume a 5.ª posição dos países de destino das exportações extracomunitárias da Península de Setúbal, logo a seguir a Angola, Brasil, Canadá e USA, consumindo só neste ano 257 mil litros de vinho.

Portugal recebeu, segundo comunicado da organização do concurso, “impressionantes resultados”, num total de 74 medalhas – 2 de ouro, 16 de prata, 38 de bronze e 16 commended e dois Regional Trophies. Estes resultados vieram confirmar o êxito do vinho português neste mercado, tendo a exportação de vinhos portugueses para a China triplicado nos últimos três anos, atingido 12,1 milhões de euros em 2012 (dados AICEP). As perspectivas são de crescimento, prevendo-se um aumento de 40% para este ano, sendo actualmente o quinto maior mercado de exportação extracomunitário, a seguir a Angola, Estados Unidos, Brasil e Canadá.

Co-presidido por Jeannie Cho Lee MW, o primeiro Master of Wine asiático e editor da revista Decanter, e Steven Spurrier, Presidente e Consultor da Decanter World Wine Awards, o concurso Decanter Asia Wine Awards 2013 decorreu de 16 a 19 de Setembro em Hong Kong. Mais de 400 especialistas de vinho de toda a Ásia provaram mais de 2300 amostras, atribuindo um total de 2023 medalhas.

Lista dos vinhos da Península de Setúbal premiados no concurso Decanter Asia Wine Awards 2013:

Prata | Adega de Pegões Touriga Nacional 2011 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Prata | Adega de Pegões Alicante Bouschet 2010 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Prata | Valoroso Reserva Tinto 2011 | Casa Ermelinda Freitas
Prata | Portinho do Côvo Branco 2012 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Prata | Portinho do Côvo Rosé 2012 Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Bronze | Vale dos Barris Castelão 2011 | Adega Cooperativa de Palmela
Bronze | Adega de Pegões Selected Harvest 2012 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Bronze | Valoroso Tinto 2011 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Piscadela Reserva 2011 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Casa Ermelinda Freitas Syrah 2011 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Terras do Pó Chardonnay e Viognier 2012 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Casa Ermelinda Freitas Merlot 2011 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Casa Ermelinda Freitas Cabernet Sauvignon | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Terras do Pó Tinto 2009 | Casa Ermelinda Freitas
Bronze | Fonte do Nico Branco 2012 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Bronze | Portinho do Côvo Tinto 2010 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Bronze | Stella Blanco Dry Muscat | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Commended | Adega de Palmela Tinto 2012 | Adega Cooperativa de Palmela
Commended | Vale dos Barris Syrah 2011 | Adega Cooperativa de Palmela
Commended | Adega de Pegões Cabernet Sauvignon 2010 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões
Commended | Adega de Pegões Syarh 2011 | Coop. Agrícola Sto. Isidro de Pegões

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Azeite domina exportações e gera negócio de 142 milhões em 2012



18/10/13, 00:10
Por Almerinda Romeira
O chamado mercado da saudade continua a dominar as relações económicas entre Portugal e o Brasil, que, no ano passado, se afirmou como o 11.º cliente do nosso País. O azeite é o produto nacional mais vendido no outro lado do Atlântico e juntamente com o peixe (seco e congelado) perfez 28,5% do total das nossas exportações em 2012, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Do Brasil, Portugal importa sobretudo crude.


O azeite é, de longe, o produto que Portugal mais vende para o Brasil. No ano passado, e de acordo com as estatísticas do INE, o néctar da oliveira rendeu 142,96 milhões de euros, ou seja, 21% do total das exportações portuguesas.

A importância do azeite no cabaz exportador para o país irmão mede-se igualmente pelo ritmo de crescimento: 28,7% em 2012 comparativamente com 2011, ano em que as exportações do produto totalizaram 111 milhões.

Se o azeite é o primeiro produto do mercado da saudade, os peixes, com lugar de destaque para o bacalhau, são o segundo. As exportações de peixes secos, salgados ou em salmoura, farinhas, pó e pellets de peixe atingiram 29,9 milhões de euros, enquanto os peixes congelados renderam 21,2 milhões, ocupando o terceiro e o sétimo lugar do ranking dos produtos mais exportados no ano passado.

Os vinhos e três frutos frescos - maçãs, pêras e marmelos - têm igualmente um peso considerável no cabaz exportador português, embora nenhum dos dois tenha crescido em 2012 relativamente ao ano anterior. Segundo os dados do INE, em 2012, as exportações de vinhos de uvas frescas totalizaram 28,6 milhões de euros, sendo de 27,85 milhões o valor das frutas.

Os números referentes ao primeiro semestre de 2013 seguem em linha com a evolução verificada no ano passado.

O grupo dos produtos agrícolas é, de resto, o mais importante das exportações portuguesas, mais do que duplicando (248,29 milhões de euros) o valor do segundo grupo, que é o de máquinas a e aparelhos (112,439 milhões de euros). Nos lugares seguintes encontram-se os metais comuns (87 milhões), minerais e minérios (489 milhões) e os produtos alimentares (40,2 milhões). Com exceção dos minerais, que diminuíram face a 2011, todos os outros grupos de produtos cresceram a ritmos consideráveis.

 Em 2012, o Brasil afirmou-se como o 11.º cliente de Portugal, assegurando 1,50% das saídas de bens portugueses, que ascenderam a 679,255 milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos cinco anos e superior ao registado em 2008, que foi de 319,807 milhões de euros.

Nos últimos cinco anos, verifica-se alguma irregularidade na evolução tanto das exportações para o Brasil como das importações deste país. As duas componentes da balança comercial foram especialmente penalizadas em 2009, ano em que, por via dessa contração, se registou o saldo comercial mais pequeno - logo, o mais favorável a Portugal, dado que, em matéria de comércio de bens, Portugal perde tradicionalmente para o Brasil.

O ano de 2012 foi, igualmente, favorável a Portugal na dinâmica do comércio bilateral. Com efeito, de acordo com os dados do INE, as exportações registaram um crescimento de perto de 100 milhões de euros relativamente a 2011 e as importações a diminuírem outros cerca de 100 milhões, o que se traduziu num impacto positivo de 200 milhões de euros na balança.

Segundo dados do INE, o número de empresas exportadoras caiu em 2009 face a 2008, mas, desde então, tem vindo a aumentar de forma sustentada, ascendendo a 1686 no final do ano passado.

Importações
Nos últimos quatro anos, o Brasil manteve o 10.º lugar na lista dos fornecedores de Portugal, com uma quota de 2,43% em 2012, que se traduziram por importações no montante de 1368 milhões de euros de mercadorias.

Os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos são o peso pesado das importações, com uma fatura de praticamente metade do valor total. Em 2012, um pouco mais até: 55,1%, foi quanto pagou Portugal pelo petróleo brasileiro, ou seja, 754 milhões de euros.

No lugar seguinte da lista das nossas importações estão os produtos agrícolas e alimentares, como a soja, o açúcar, o tabaço, o bagaço, o milho e o café. Em 2012, a soja ascendeu ao segundo lugar na lista dos produtos mais importados, com uma fatura de 166,85 milhões de euros (126 milhões em 2011), destronando o açúcar de cana ou beterraba, com 97,5 milhões de euros. Os restantes produtos situam-se todos abaixo dos cinquenta milhões de euros.
Fonte: Oje

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MISSÃO EMPRESARIAL AO MÉXICO



25 A 27 NOVEMBRO 2013
CIDADE DO MÉXICO 
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A AEP - Associação Empresarial de Portugal dando continuidade ao desenvolvimento do projeto de promoção de Portugal e das empresas exportadoras portuguesas nos mercados internacionais, encontra-se a organizar uma Missão Empresarial ao México, que terá lugar na Cidade do México,de 25 a 27 Novembro de 2013. O México, fruto da implementação de políticas de estabilização macroeconómica adotadas desde o final da década de 80, de reformas estruturais e da liberalização do comércio, é atualmente a décima terceira economia mundial, bem como a 11ª mundial em poder de compra. É uma das maiores economias da América Latina, além de ser, normalmente, o principal país recetor de fluxos de investimento estrangeiro da região. Mais de 90% do comércio Mexicano está sob acordos de livre comércio com 44 Países, incluindo os da União Europeia.
ENQUADRAMENTO
As missões anteriores organizadas pela AEP neste mercado, têm efetivamente, fomentado o intercâmbio comercial entre os agentes económicos de ambos os países com resultados práticos e objetivos. Como um aumento do consumo privado, a dinâmica economia mexicana, revela-se, no potencial industrial e num comércio de enorme escala. O sector privado continua em rápido crescimento, surgindo inúmeras oportunidades de negócio, destacando-se os sectores Construção, Decoração, Tecnologias da Informação, Têxtil, Energético, Financeiro, I&D e Turismo.
O México assume-se como a 2ª maior economia da América Latina, neste sentido, a continuidade da promoção destas ações, torna-se vital para as empresas aumentarem a sua quota de mercado na América Latina.
No que diz respeito à operacionalidade da missão empresarial, a AEP ao possuir parcerias com entidades locais (delegações/gabinetes institucionais e empresas de consultoria), facultará informações relevantes ao seu sector de atividade, de forma a percecionar quer o potencial de crescimento do mercado, quer as necessidades do mercado em causa, organizando em simultâneo o agendamento de contactos com importadores/distribuidores locais one-to-one.
Cada empresa portuguesa terá a sua agenda de contactos, individual e personalizada com os principais players de mercado, previamente identificados e trabalhados.
É neste contexto, que convidamos a V/ empresa a integrar a comitiva portuguesa e a participar nesta ação, para a qual se solicita o envio doFormulário de Inscrição on-line. Os valores apresentados incluem o co-financiamento no âmbito do QREN.

Fonte: AEP


Aceda às Condições de Participação.

- Prazo de inscrição: até 15 de outubro de 2013.

Para qualquer informação adicional, poderá contactar:
AEP – Associação Empresarial de Portugal 
Internacionalização e Promoção Externa
Miguel Matos 
Mercados Internacionais
Telf: +351 22 998 17 84; Fax:+351 22 998 17 74


África do Sul – Momento de Investir


A Embaixada da África do Sul, em colaboração com a AICEP e a Câmara de Comércio Luso-Sul Africana (CCILSA), organizará no dia 24 de Setembro de 2013, das 09h00 às 12h30, no Hotel Real Parque (Av Luis Bívar 62, Lisboa), um seminário sobre comércio e investimento.
O orador convidado é Geoff Rothschild, antigo Presidente da Bolsa de Joanesburgo (JSE) e seu actual Director para as Relações Internacionais. Rothschild é ainda o representante da JSE junto do Comité das Bolsas dos Países SADC (CoSSE), Director da Fundação de Negócios NEPAD e Presidente do seu Comité Operacional.

No decorrer do seminário, serão discutidos alguns assuntos de relevo tais como os programas governamentais de incentivo ao desenvolvimento e crescimento, o enquadramento económico e as especificidades do mercado Sul-africano. Quatro empresas portuguesas partilharão a sua experiência de investimento e negócios na África do Sul e na região da África Austral.

As empresas interessadas em participar neste seminário deverão fazer a sua inscrição junto da Embaixada, preenchendo a ficha respectiva, que deverão enviar através do correio electrónico trade@embaixada-africadosul.pt


Ficha de inscrição

Missão empresarial a Santiago do Chile


aicep Portugal Global vai organizar uma missão empresarial ao Chile, de 25 a 29 de Novembro de 2013,missão multisectorial, para promover a oferta portuguesa e o conhecimento entre empresas portuguesas e agentes económicos Chilenos. Esta deslocação permitirá ainda às empresas portuguesas adquirir ou reforçar conhecimento do mercado, de forma a detectar oportunidades de negócio ou projectos de parceria local.
A missão terá a duração de cinco dias úteis (sem contar com os dias de viagem, de chegada e partida) e decorrerá exclusivamente em Santiago, integrando 10 empresas.

Sendo esta uma acção que englobará empresas de diferentes sectores (materiais de construção, maquinaria e bens de equipamento diverso, fornecedoras de bens ou serviços para a área de energia e ambiente, segurança, TIC e electrónica/telecomunicações, entre outros), com produtos ou serviços dirigidos a uma esfera alargada de potenciais clientes, aaicep Portugal Global propõe a organização de programas individuais de encontros (one to one, nas instalações das empresas chilenas ou no hotel onde alojará a delegação), formatados à medida, tendo em conta a especificidade da oferta de cada participante.

O programa das empresas poderá também abranger visitas e/ou reuniões de grupo, com carácter institucional e empresarial. A nível institucional, prevêem-se ainda encontros com organismos nossos congéneres, se oportuno, em função do interesse específico das empresas participantes.

O serviço a prestar pela AICEP, inclui a preparação da acção, desenvolvimento e elaboração do programa, produção de fichas individuais das empresas em formato digital, apoio logístico (reserva de viagens, alojamento e transfers aeroporto/hotel/aeroporto e transportes inter-reuniões), briefing no dia de chegada ao Chile, bem como acompanhamento técnico no decorrer da missão.

As empresas interessadas em integrar esta Missão deverão proceder ao preenchimento do Formulário de Inscrição on-line .

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Como está a sua saúde? Já fez o seu Check-up anual?


E a saúde da sua empresa, sabe como está?



Dizem-me muitas vezes que nos tempos de hoje, a decisão de implementar novas medidas representa um risco. Deixem-me discordar e dizer que o maior risco é o de ficar parado e não correr risco nenhum! Ficar parado é sinónimo de ser ultrapassado!! Isso para mim é certo!

Diagnosticar, identificar problemas, procurar as suas causas e apontar as soluções é, na minha opinião o único caminho que oferece alguma segurança num tempo de tantas incertezas, numa época em que tudo muda tão rapidamente!

Todos os anos fazemos um check-up para saber como vai a nossa sua saúde mas esquecemo-nos frequentemente de o fazer com a nossa empresa. Vamos-lhe dando “mesinhas” ou os remédios que curaram o vizinho, pomos em prática as soluções que funcionaram com outras empresas do ramo e tentamos adaptar-nos o melhor que conseguimos, desculpando-nos que quaisquer medidas nos custarão um dinheiro que não podemos gastar agora.

Quando a coisa corre menos bem queixamo-nos da crise e sentamo-nos esperando que passe. Parecemos distraídos, esquecidos da dimensão do problema e das nossas responsabilidades, alienados das características que nos distinguem e que tornam a nossa empresa única e peculiar. Focamo-nos em supostos problemas que afetam o país e o mundo, convencidos de que um dia os problemas se resolverão por si.

Naturalmente podemos ter a sorte da coisa correr bem mas, sejamos honestos, estaremos ainda em época de nos aventurarmos sem planos, como se não tivéssemos nada a perder?

Fazer um diagnóstico minucioso à saúde da nossa empresa é uma prioridade, é usar uma ferramenta de grande utilidade, que permite identificar dificuldades e oportunidades, crescer, criar negócio, corrigir lacunas e tornar-nos mais competitivos e sólidos.

O Check-up empresarial não representa um custo adicional, (ou pelo menos não deveria ser encarado como tal) mas antes um investimento na saúde da empresa, que rapidamente trará um retorno que só por si demonstrará que foi muito baixo o valor que pagámos por ele.

Tal como com os nossos exames médicos, precisos e científicos, o Check-Up Empresarial mostra claramente  os pontos fracos da empresa ( e fortes), as áreas onde podemos melhorar e permite-nos a vantagem adicional de obtermos um ponto de vista exterior, isento e abrangente.

Não se destina apenas às empresas “doentes”. Pelo contrário, é um instrumento que deveria ser usado sistematicamente por todas as empresas, a fim de potenciar os seus resultados.

O Check-up Empresarial apresenta uma visão simples e dinâmica da empresa no seu todo, permite pôr em evidência os seus pontos fracos e fortes a todos os níveis e apresenta soluções para maximizar os aspetos positivos e minimizar ou corrigir por completo as eventuais deficiências.

O Check-Up Empresarial da SucessEnvolve é um processo rápido, que permite fazer uma abordagem multissectorial às empresas em toda a sua dimensão.

Trabalhamos para desenvolver continuamente o crescimento das empresas. O nosso compromisso é com os resultados e satisfação dos nossos clientes e parceiros.

Desejo a todos um bom trabalho e ótimos negócios.


Fernando Marcelino
(Diretor Geral da SucessEnvolve)


sábado, 31 de agosto de 2013

Taxa de inflação de 1,3% em agosto na zona euro

A taxa de inflação anual da zona euro é de 1,3% em agosto, segundo uma estimativa rápida divulgada, esta sexta-feira, pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, os setores da alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco têm, em agosto, a maior taxa de inflação (3,3%, ligeiramente abaixo dos 3,5% de julho).
Seguem-se os serviços (1,5%, contra 1,4% em julho), bens industriais (0,3%, comparando com 0,4% em julho) e a energia (-04% contra 1,6% em julho).
O Eurostat irá divulgar a 16 de setembro os dados da inflação para os 28 estados-membros.
FONTE: Jornal de notícias

Euro

SucessEnvolve lança o seu novo website

Lançamos o nosso novo website, melhorado para dar a conhecer mais sobre a sua atividade e disponibilizar conteúdos úteis para os nossos clientes e parceiros.
A SucessEnvolve é conhecida no mercado por prestar um conjunto alargado de soluções técnicas e económico-financeiras ás empresas.

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